Conteúdo suave, diversificado, para lazer muito mais que para qualquer outra intenção, sem, no entanto, excluir as outras intenções... (risos) Textos, frases, suposições, sensações, pensamentos... Esse é o nosso blog.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
As surpresas da vida
Os primeiros raios solares anunciavam a chegada de mais um dia que parecia simplesmente uma segunda-feira preguiçosa.
Como um dia qualquer Juliana é acordada por sua mãe, Dona Joana, e começa a se preparar para mais um dia de escola.
A jovem toma seu café, despede-se da família e dirige-se ao ponto de ônibus, enquanto seus pais seguem para o trabalho como de costume.
Ao chegar à escola, a jovem foi surpreendida com uma notícia que tornou aquele dia diferente de outro. A diretora comunicou que seus pais haviam sofrido um acidente de carro no trajeto do trabalho e nenhum dos dois sobreviveu.
Em estado de choque a menina sai correndo aos prantos. A garota não consegue acreditar
naquela tragédia familiar. Desesperada, caminha por um viaduto da grande São Paulo, sem saber o que fazer da vida.
Sem parentes próximos e com apenas 13 anos, acaba sendo encaminhada para um orfanato.
Três anos se passaram lentamente. A morte de seus pais, aquela solidão e desamparo transformaram aquela menina bondosa e amorosa em uma adolescente fria e muito dissimulada.
Já não aguentando viver de tal maneira resolve fugir. Arquiteta um plano, e coloca-o em ação. Consegue simular muito bem uma situação de roubo com outra adolescente. A outra jovem,
revoltada com tamanha mentira, descontrola-se e começa a agredi-la.
Enquanto os enfermeiros tentam contê-la, Juliana aproveita o tumulto para se mandar.
Chegando à portaria do orfanato, depara-se com o porteiro e por ser muito bela o seduz, convencendo-o a deixá-la sair.
Enquanto caminhava pelas ruas, encontra uma senhora chamada Marli, que comovida com o estado da moça, resolve ajudá-la e a leva para sua residência. Chegando a casa da senhora, Juliana troca olhares a primeira vista com um neto de dona Marli, Pedro.
Ele tinha a mesma idade de Juliana, e ficou encantado pela moça, mesmo sem conhecê-la.
Os dias se passavam, e começa a surgir um forte sentimento entre Juliana e Pedro. Dona Marli apoiava o relacionamento dos dois, pois ela achava Juliana perfeita para seu neto e era jovem como ele, bonita, trabalhava e fazia de tudo para ajudá-la.
Os meses passaram-se e uma paixão muito forte já não era controlada, começaram então a namorar. Um ano depois já estavam noivos.
Ainda descontentes, resolveram casar-se logo, pois acreditavam que aquele amor era infinito.
Poucos meses após o casamento, D. Marli, já muito idosa, faleceu. Fato que deixou o casal
muito triste.
Apesar da perda, eram muito felizes e muito fiéis um ao outro, Juliana era outra pessoa agora.
Passam então a morar em Campinas, onde Pedro trabalhava com seu empreendimento, junto a alguns amigos de infância.
Juliana, desde criança era curiosa e sempre queria aprender as coisas, por isso ela visitava diariamente a empresa do marido, e assim acabara tornando-se amiga dos amigos de Pedro.
A felicidade do casal, o sucesso profissional de Pedro e a beleza incomparável de Maria, despertaram olhares, cobiça e muita inveja dos amigos de Pedro. Inveja essa tão grande que começaram a querer separá-los.
Dois empregados de Pedro armaram uma situação de traição, que acabou trazendo desconfiança a Pedro, pois para ele aquela história parecia ter fundamento, sua esposa indo diariamente à empresa, muito amiga de seu melhor amigo Paulo, entre outros fatos que pareciam caracterizar uma traição.
Surge então um grande ciúme e ódio em Pedro, que mesmo sem provas realmente concretas, começa a criar idéias, simular fatos e acontecimentos que talvez nunca tenham acontecido de verdade.
Os dias se passavam e Pedro começava a se convencer de que tivera sido traído por sua amada.
Certo dia, Pedro chega a sua empresa e depara-se com uma situação que parecia comprovar seus pensamentos: encontra Paulo abraçando Juliana. Foi a gota d’água.
Pedro chama-os para seu escritório, mas segue à frente deles. Chega ao escritório, pega uma arma que havia guardado na empresa por segurança e a engatilha.
Paulo bate à porta, Pedro manda-o entrar. A porta se abre, o revólver dispara. Paulo está morto.
Em seguida, Maria chega e não entende o que aconteceu, mas começa a chorar a morte do amigo.
Não suportando vê-la chorando pelo amigo traidor, aponta o revólver para o ouvido e dispara novamente.
Pedro está morto.
Maria mais uma vez perde pessoas amadas, sem entender o porquê, sem ter culpa de tal tragédia ocorrer mais uma vez.
O tempo passa e Maria, sozinha mais uma vez, entra em uma depressão profunda, vive mais alguns anos e aos 42 anos de idade falece.
(AUTORA: Larissa Leal - 1º ANO ENSINO MÉDIO AGROPECUÁRIA MANHÃ 2010)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.