segunda-feira, 29 de junho de 2009

PRINCESA E O CAVALEIRO



A PRINCESA E O CAVALEIRO


Nos tempos dos magos, príncipese castelos encantadosviveu um cavaleiro apaixonadoseu coração pertencia a uma belaa bela da torre.Nessa torre ela ficavasempre ao lado de umagaiola douradahabitada por um pássaro encantado.Conta-se que o cavaleiroNão era correspondidoEm seu amor, emesmo assim não desistiaem declará-lo.

Mas um dia sucumbiuCompreendera queseu sonho era inatingível.Resolveu cavalgar para longemuito longe...Cansado e sedentoAvistou uma fonte,Bálsamo para sua sede!Tão grande era sua tristezae tão profundo seu amorque desejou ver o rosto da amadaentão suas lágrimas caíram n’águabordando seu retrato.De repente branca e luminosasurge prestimosaa deusa das águasque possuía poderes mágicos.O cavaleiro então, já órfão,pediu que a livrassede toda aquela dor.E num gesto sutilo destino se cumpriu:De homem tornou-se pássarolivre do julgo humanoVoou... voouPousando no parapeitoda torreA princesa delese enamoroue para sempre o amou.É por isso que ainda hojePode-se ver no alto da torreA princesa e o cavaleiroO pássaro e a bela




HUGO GOMES ( HUGUINHO ).

MÉDIO INTEGRADO EM AGRPECUÁRIA ( TARDE )
Princesa na favela
Era uma vez, uma bela princesa que morava em um belo castelo, mas este belo castelo era ao lado de uma grande e famosa favela, a favela da catraquinha. Bom, mas para que possamos entender bem a história, vamos logo explicar o porquê do nome da favela. Ela levava esse nome porque as garotinhas de lá, inclusive a princesa que estava sempre por lá em todos os bailes de funk evidentemente era muito “rodadas”, ou seja, todos os caras as conseguiam com facilidade, era mais rodadas que catraca de ônibus.
Em um belo dia, ou melhor, numa bela noite em que a princesa estava curtindo aquele pancadão em um dos bailes, um hamister saltou repentinamente sobre ela e começou a falar:
- E aê gata, vem sempre aqui? Desculpe o incômodo é que desde que você chegou me despertou enorme interesse. Com certeza deve estar achando estranho um hamister falar contigo, mas eu não sou assim, fiquei desse jeito por causa de um bandido feiticeiro que me jogou essa praga, mas é só me dar um beijo que volto a ser o que eu era antes.
A princesa, dando uma de difícil, disse que não rolava que ele procurasse outra para tirar essa praga. Mesmo assim, o hamister não desistiu e passou dois meses na insistência, em todos ao bailes que a princesa estava, ele também estava. Até que no cansaço, ele a venceu e deu o tão sonhado beijo.
A princesa percebeu que ele era bonito e boa pessoa, acabaram namorado e pelo menos a princesa perdeu a fama de catraquinha.



por: Marília de Souza Menezes
1º Ensimo Médio Integrado de Informática

MEU CONTO

MINHA QUASE FADA MADRINHA

Era uma vez, em um reino muito distante, uma linda moça, que vivia num castelo do pai, feita de escrava pela sua madrasta.
A moça cuidava das três irmãs, as princesas do reino, que adoravam humilhar a pobre coitada da borralheira. Assim a moça vivia muito triste e solitária.
Um belo dia chegou ao castelo um convite para todas as moças do reino irem a um baile promovido pelo rei mais rico de todo o país. No baile seria escolhida uma princesa para se casar com o príncipe local, considerado o mais belo de todos.
Como sempre a pobre borralheira não poderia ir, pois teria que arrumar, varrer, limpar, lavar, passar e lustrar todo o castelo. Como não bastasse, a infeliz ainda tinha que ouvir suas irmãs lhe sacanearem por causa da maldita festa.
Chegou a grande noite. As irmãs da pobre moça foram todas ao castelo e a borralheira, chorando desesperada, pedia esperançosa:
- Luzes que brilham no céu, me mandem uma ajuda!
De tanto a moça pedir, desceu do céu uma linda fada madrinha. A moça foi logo falando:
- Fada madrinha, fada madrinha, que bom que você veio.
- É. – respondeu a fada.
- Então a senhora veio pAra me ajudar, não foi?
- É. – continuava a fada a responder.
- Vai me dar um belo vestido, uma carruagem luxuosa e um par de sapatinhos de cristal, não é?
- Não. Mas quase isso.
- Então o quê? – perguntou surpresa a pobre moça.
- Vou lhe dar um BOLSA PRINCESA, pAra que você tire uma mesada de trinta moedas e com direito a uma bela camiseta de brinde. Mais que isso, pra pobre, nem em contos de fadas.


Renan Soares Torres deSá
Médio Informática

sábado, 27 de junho de 2009

CONTO

Quando a princesa e a sua prima descemos do taxi,já era quase noite.
Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas,iguais a dois olhos tristes,um deles vazado por uma pedrada.
Descanse,a mala no chao e apertei o braço da prima.
-É sinistro.
ela me impediu na direçao da porta tinhamos outra escolha?Nenhuma pensão das redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes que tentavam de tudo para mantelas fora do castelo mais elas fugiram do cativeiro e.

Erinalda Francisca de Souza Santos.
Medio Ibtegrado tarde.
Foi retirado de um livro

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Contos fantásticos - você já os leu?

  • O que é um conto fantástico?
Os contos fantásticos mostram um mundo irreal, situações improváveis, ações que transpassam a realidade e que vão além do humano. Falam de uma situação que comumente não poderia ser vista nem vivida. Em alguns casos, nem ao menos se desejaria viver.
Há presença de magia e de acontecimentos absurdos ao longo da narrativa, se misturando aos fatos normais, corriqueiros, como se fizessem parte de uma rotina comum. Não é difícil encontrarmos seres mágicos ou situações em que um mero mortal "normal" seria testado ao limite da sanidade mental e da capcidade física.
Na maioria das vezes o herói possui um caráter excepcional, contudo, precisa vencer o inimigo que se mostra mais forte do que ele ou poderoso demais para ser vencido com as forças físicas. Nesta hora, surge um ser ou um objeto provido de poderes extraordinários que ajuda o herói a derrotar o mal. As características humanas, fraquezas e defeitos e os limites físicos e emocionais, no entanto, não desaparecem do protagonista - aproximando-o do leitor.
A grande diferença entre o conto fantástico e os outros tipos de produção literária, como a fábula, por exemplo, está na presença do fator mágico, da magia , do sobrenatural que envolve as personagens principais e que dá o desfecho da história.
  • Agora, leia o conto abaixo e veja se encontra nele alguma característica que o torne um conto fantástico.
O OVO COM SOLENIDADE
(GOMES, Duílio. “O Ovo com Solenidade”. IN: Os Melhores Contos Fantásticos. Org. COSTA, Flávio Moreira da. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2006. p.693-95)

O cego estava quebrando o ovo para fazer omelete quando o porco entrou na cozinha. Sentiu-o aos seus pés; em silêncio, cheirava os seus pés. O cego estava de sandálias e a saliva do porco era uma coisa quente e líquida molhando o seu calcanhar direito. Os músculos do cego se retesaram. Sua mulher e sua filha haviam saído. Elas sabiam do grande medo que ele tinha de porcos e por isso os trancavam no chiqueiro.
O cego percebeu, dentro da névoa do seu medo, que eles haviam arrebentado as tábuas podres do chiqueiro e saído. A mulher já o havia advertido: “As tábuas do chiqueiro estão podres. Precisamos trocá-las.” Eram três porcos gordos e espremidos no chiqueiro cujas tábuas iam apodrecendo debaixo das chuvas e dos carunchos. Viviam alucinados pelo calor, engordando e envelhecendo com as moscas que lhes trepavam nos lombos.
O cego estava sempre adiando a data de matá-los – esperava uma visita importante qualquer. Já não sabia há quanto tempo eles estavam em sua casa. Só sabia de sua aversão por eles e de uma iminente visita importante, quando então os mataria. Havia deixado a casca do ovo cair no chão e o porco agora a comia. Pelo menos enquanto ele come não se lembra de mim, pensou.
Os velhos e agudos dentes, apesar de velhos, rasgariam a carne de suas pernas como se elas fossem manteiga. Tinha tanto medo do porco morder as suas pernas que elas não obedeciam ao seu intenso desejo de correr, e permaneciam fincadas no chão, expostas aos agudos dentes velhos do porco que agora, pelo silêncio, o cego sabia ter terminado de comer a casca do ovo e começava a cheirar o ar com seu largo, sujo e enrugado focinho de porco velho.
As tábuas da escada que dava do quintal para a cozinha rangeram. Estão subindo outros, pensou o cego e o seu terror nesse momento foi tão intenso que ele sentiu, no escuro poço de sua vertigem, as pernas bambearem. Não posso cair, murmurou, não posso cair.
Como um soco em sua memória, o aviso da mulher: só chegaremos à noite. Haviam saído, ela e a filha, para visitar uma parenta doente e o cego se rendeu, subitamente, à dolorosa realidade – ter de permanecer durante longo tempo como um monumento lívido e frágil em meio aos porcos. Eles agora rodeavam as suas pernas, grunhindo. Misturado aos seus roncos, que ecoavam na cozinha como a nota mais grave de um instrumento de sopro, o cheiro enjoativo do ovo sobre o prato.
O cego lembrou-se, com uma ponta de desespero, da omelete que nunca comeria e então fez o gesto que talvez o salvasse da fome e do ódio dos seus porcos: com as mãos trêmulas derramou o ovo no chão. Foi um gesto mecânico tateante mas que inaugurou nele uma certa paz – os porcos lambiam o ovo no chão e isso era a trégua; enquanto eles se alimentavam não se lembrariam de suas pernas.
Sua mulher tinha o costume de deixar os mantimentos sobre a pia, na frente da qual se encontrava, e ele tentava agora localizá-los. Sabia que a menina havia feito a feira naquela manhã e que enquanto entregava os mantimentos para a mãe, ia nomeando-os. Estava tudo na sua frente, além do vácuo negro dos seus olhos. Precisava detectar os mantimentos e com eles saciar a dura fome dos porcos.
Apalpando a superfície úmida da pia, seus dedos tocaram num objeto morno. Era um objeto morno e redondo, com uma haste encimando-o. Abóbora, pensou, e puxou-a pela haste. O ruído seco da abóbora caindo no chão foi o ruído de uma abóbora que se partia e que se ofertava, amarela e luminosa, à avidez dos porcos.
O ruído que se seguiu ao da abóbora se partindo foi o ruído dos porcos mastigando. Mastigavam com pressa e grunhiam. Havia satisfação nos seus grunhidos. O cego, então, com uma escura dificuldade, foi localizando e atirando ao chão o arroz, os quiabos, a couve, até que, não encontrando mais nada para atirar, escutou: a bolha de saliva arrebentando.
Pelo denso silêncio que subia do chão ele entendeu que a bolha de saliva fora o final do festim. Entendeu também, com a profunda e mágica percepção dos cegos, que os porcos ainda não estavam saciados. E que o rodeavam, pensativos, os olhos fixos em suas pernas.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tecnologia

Pipas não mais são alçadas.
Inexistem crianças nas calçadas.
Não vejo pernas raladas,
Apenas pontas de dedos calejadas.

Uma juventude robotizada,
“Gigabytes” de memória aguçada,
Praticamente não esquecem nada,
Quando esquecem, no computador dão uma olhada.

Adolescentes em busca de namoradas,
Salas de bate-papo on-line lotadas.
E a nossa criatividade sempre apontada.
Pela tecnologia é totalmente ofuscada.

E com isso a imaginação é congelada,
Parada, obstruída... Assassinada.
Para a diversão, basta uma busca caprichada...
Na internet, a qualquer clique damos uma gargalhada.

Poesias no computador são digitadas,
Não existem mais rascunhos com palavras riscadas.
Não acredito... Vendi-me a tecnologia apresentada,
Acho que a simplicidade de cadernos de poesia foi trocada...

(
Rodolpho Silva de Paula)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Contos e Crônicas


"Palavras que mostram nuances da realidade... que nos conduzem..."
Para começar, Luís Fernando Veríssimo... Meus alunos já conhecem essa crônica, e vão produzir as deles lendo várias outras...

Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima. Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...

Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...

Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:

- Eu, hein?... nem morta!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Iniciando...

O blog "Nas asas das palavras.." foi formulado para traduzir em palavras muitos sentimentos, ocasiões especiais, vontades ou sensações.
Servirá também para trabalhar com meus alunos muitos textos, criações deles mesmos ou textos interessantes de autores consagrados (ou não!!! rsrs).



Palavras que nos levarão a uma viagem... que nos farão voar... Prontos?